Quem, desde há uns anos, tem por hábito jogar FM, o simulador de futebol mais famoso do mundo, sabe que Adu é já uma estrela:)...
Com aprovação e, ao mesmo tempo, alguma preocupação, vejo o empréstimo de Fredy Adu ao Mónaco..
Verifica-se, efectivamente, que este miúdo é um artista da bola que precisa de algum tempo de adaptação ao futebol e ao modo de vida europeu. Após esse período de adapação, poucas dúvidas restam que o seu talento trará frutos a quem aprecie futebol pelo espectáculo.
Como benfiquista, aprovo este empréstimo na medida em que é um activo do clube com larga margem de progressão. E é preferível jogar num clube com recursos, responsabilidades e um futebol algo competitivo, a ficar num clube como o Benfica, sem jogar e perder espaço para a sua natural e promissora evolução.
No entanto, uma coisa me preocupa: existe direito de opção por parte do Mónaco no final da época sobre o passe do jogador. Ora, se for um mero direito de opção, fico mais descansado porque o jogador só é vendido se o Benfica quiser e o Mónaco apenas tem prioridade caso faça uma proposta igual à de maior valor. Agora, se foi fixado um valor para aquisição do passe, aí sim fico preocupado porque não temos como salvagaurdar o seu retorno caso o Mónaco opte por pagar o valor estipulado.
E aí, ficamos sem o jogador que, na minha modesta opinião de leigo, tem mais margem de progressão...
PS- Na mesma linha de ideias do caso Adu, uma última palavra para o empréstimo de Coentrão ao Saragoça. Permitiu a vinda do Aimar é certo. Mas será que vale a pena estipular 5 milhões de euros de opção de compra por um jogador de 19 anos que poderia anda render muito mais aos cofres do Benfica?