Algumas já terminaram a sua época, outras estão em competição.
Das que terminaram a sua época, o Voleibol merece destaque pela sua bravura mas, infelizmente, ficou à beira da glória por das vezes, perdendo a final da Taça de Portugal e a final do Campeonato Nacional. Em ambos os casos teve o pássaro na mão e deixou-o fugir. Ou seja, perdeu por culpa própria mas, sem dramas, esperemos manter a estrutura deste ano, com alguns acertos para atacar a nova época. Os ensinamentos deste ano irão ser muito úteis.
Das que estão em competição, algumas estão em agonia, como o caso do Andebol. Quando refiro em agonia, não me refiro ao profissionalismo dos jogadores. Nisso nada há a apontar. Sabemos é que foi uma época atípica, onde tudo começou com o famoso caso da Universidade impedir o treinador José António Silva de treinar a nossa equipa. Depois, os erros sistemáticos de arbitragem e alguma culpa própria, culminaram numa época desastrosa que, no entanto, será melhor no próximo ano.
O Hóquei em Patins é o caso mais difícil de explicar. Ainda pode ser vencedor da Taça de Portugal, perdeu na meia-final da Taça Cers (excelente campanha, por sinal) mas, no campeonato, a prestação está a ser desastrosa. A equipa que temos é muito superior ao lugar que temos neste campeonato. Fizemos maus jogos mas, sem dúvida, a história do caso Caio e os sucessivos casos de arbitragem a prejudicar os nossos atletas, em nada ajudaram a que a época fosse mais positiva. E o caso da Final-Four da Taça Cers ser em Torres Novas quando os nossos pavilhões poderiam ser a casa da competição mostra o quanto a nossa Federação é parcial e azul. Em jeito de balanço (embora confie na vitória na Taça de Portugal), foi uma época atribulada e quase negativa mas, confesso, deveríamos manter esta base e equipa técnica...terá sido o ano zero, e para o ano será, com certeza, melhor...
O Futsal não precisa de muitas palavras. É a modalidade que mais títulos tem dado ao nosso clube e este ano já fez história ao ganhar a Uefa Futsal Cup. A nível interno, os nossos bravos heróis t~em tido uma prestação menos consistente, tendo inclusive, alternado períodos de muito fulgor, com séries de jogos menos conseguidos. Perdemos a final da Taça de Portugal para o Belenenses e, no campeonato, sofremos para atingir as meias-finais do campeonato a derrotar o Fundão no terceiro jogo. Nestas meias-finais, vencemos o Belenenses por 3-1, deslocando-nos agora ao Restelo para o desfecho da eliminatória....
Quanto ao Basquetebol, estamos na final, frente aos Andrades e, após duas brilhantes vitórias no pavilhão da Luz, vamos efectuar dois jogos no Dragão que, em caso de dupla vitória, nos garante o título de campeões nacionais. Vamos esperar para ver...
Em qualquer dos casos, o glorioso é o glorioso e, em qualquer modalidade tem sempre que ser apoiado, embora neste fim de semana, todas as atenções recaiam sobre o futsal e o basquetebol que podem fazer, mais uma vez, história no Sport Lisboa e Benfica...
1 comentário:
Boas, Hugo. Vejo que acompanha de perto as nossas modalidades, que são o reflexo da qualidade (ou falta dela) do trabalho existente no clube.
Não sou entendido em desporto, longe disso, mas se os resultados no vólei são quase miraculosos e demonstram, apesar do vazio de títulos, competência de quem soube gerir migalhas com mestria, outras modalidades deixaram, já se pode dizer, muito a desejar.
Nestas sobressaem claramente o andebol e o hóquei.
Quanto ao primeiro, não estou tão certo da importância de factores externos e do nosso retorno rápido ao topo da modalidade. Os sucessivos erros que têm sido cometidos desde 2007/2008, que começaram com o despedimento da única equipa técnica campeã em 20 anos e se alastrarão na próxima época.
É verdade que o treinador actual é incompetente e um zero à esquerda, mas os problemas da secção começam e acabam na própria direcção da secção, que tem assistido tranquilamente ao definhamento da equipa - já muito envelhecida - e ao rejuvenescimento de Sporting e Porto.
No hóquei, a situação é igualmente grave, ainda mais grave. Desde 2002 que não ganhamos qualquer título oficial, mas Ramalhete e os seus comparsas continuam a ssobiar para o ar e a substituir treindores como quem muda de camisa (pobre Dantas, por quem te foram trocar!!).
Também aqui o treinador é uma nulidade, mas a política da secção diz tudo quando despacha Barreiros (este dificilmente podia ser segurado), Vítor Hugo e Tó Silva e se vai buscar artistas do nível de um Toni Sanchez ou de um Caio.
Se tudo continuar na mesma, não nos podemos queixar dos fiascos sucessivos destas modalidades. No fundo, temos aquilo que procuramos.
Abraço,
Zé Amaral
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