Nunca o vi jogar. Nunca senti a emoção real e directa de um golo marcado pelo "Bom Gigante" mas,quem vive este clube, quem é benfiquista, sabe perfeitamente quem foi importante para colocar este clube na elite mundial do futebol.
Torres foi um desses heróis. A história do nosso clube não é ingrata, os benfiquistas também não. De águia ao peito de 1959 a 1971, Torres fez parte da maravilhosa geração de 60, jogando com Eusébio, Simões, Águas, Coluna, etc, tendo conquistado 9 títulos nacionais, 6 Taças de Portugal e o título de melhor marcador em 62/63. É marcante também o fim da sua carreira com 42 anos (!!) no Estoril.
A vida é que pode ser. A sua doença, de há muitos anos para cá, ninguém a merece (nem o pior dos piores), ninguém a deseja a ninguém. No entanto, a sua força, a sua virtude, o seu benfiquismo, acredito, terão dado a força suficiente para resistir enquanto pôde.
Resta-me desejar as sentidas condolências à família do nosso José Torres, que tenha muita força, acreditando, do fundo do coração, que em Maio, tudo será bonito, tudo será festa, e toda ela será feita em honra de José Torres que, sem dúvida, continuará a perdurar na história do Benfica e do futebol português.
Viva o Benfica! Viva José Torres
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